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Há cinco anos, Abraci-DF muda vida de crianças autistas do DF e Entorno

  • dfabraci
  • 20 de out. de 2015
  • 2 min de leitura


Sem ajuda do governo, a entidade aposta no apadrinhamento dos pacientes e busca apoio dos empresários e comerciantes para manter o trabalho social desenvolvido para a comunidade


Desde 2010, a Associação de Autismo, Comportamento e Intervenção do Distrito Federal (Abraci-DF) oferece atendimento para crianças portadoras da síndrome do espectro autista. Além de acompanhamento psicológico, a entidade procura, por meio de atividades artísticas, culturais e esportivas, contribuir para a inclusão social e desenvolvimento das crianças.


Localizada ao lado da Administração do Cruzeiro, em terreno cedido pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Circulistas (CBTC), a Abraci-DF atende atualmente 46 crianças de várias cidades no DF e até do Entorno. E, como não conta com nenhum apoio financeiro, enfrenta várias dificuldades para manter o funcionamento da instituição.


As consultas, que deveriam ser de duas horas por dia, acontecem apenas uma vez por semana, com 50 minutos para cada criança. Entre os motivos que limitam o atendimento estão a estrutura improvisada do local e a falta de voluntários. Por isso, segundo a psicóloga da Associação, Raisa Sayuri, a conscientização dos pais é fundamental ao longo do tratamento. “O ideal seria trabalhar, pelo menos, uma ou duas horas todos os dias. Como não temos nem estrutura nem pessoal para isso, a gente pede a ajuda dos pais para eles continuarem trabalhando com as crianças em casa”, conta.


Apesar das dificuldades, o acompanhamento desenvolvido pela Abraci-DF tem mudado a vida de muitas famílias, como a da dona de casa Mércia Santana (44). Ela revela que desde que começou a levar o filho Leonardo Santana (14) para se tratar na entidade, há quatro anos, a convivência dentro de casa ficou melhor. “Aprendemos a lidar com o Léo e isso melhorou muito a nossa relação dentro de casa. E, ao conviver com outras famílias que têm crianças autistas, notamos que não estamos sozinhos e percebemos que o autista pode, sim, ter uma vida normal e as pessoas devem respeitar isso”, conta a moradora do Núcleo Bandeirante.

 
 
 

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